Estou aqui, não estou?

 Happy Hallowen! E feliz aniversário Jacob Portman! 


    Peço mil perdões por tê-lo deixado esperando por tanto tempo (mesmo que provavelmente eu esteja falando sozinha). Tenho andado enrolada, completamente sem tempo. Mas acho que de desculpas esfarrapadas o mundo já está cheio. Além disso, de nada hão de servir. 

    Para quem não sabe, Jacob Portman é o personagem principal de o "O lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares". Sim, o nome é demasiado grande. A fotografia acima pertence ao livro. Ele é repleto de fotografias antigas e bizarras.

    Assuntos incompletos, total falta de coesão. Bloqueio criativo? Não, eu acho que não. A verdade é que tem dias em que eu quero escrever narrativas e outros em que eu quero esse modelo de escrita, o blog. Hoje, eu não sei o que quero. Tem dias em que eu só pego uma folha de caderno e fico escrevendo. Escrevo sobre pensar em estar escrevendo. Assim como penso em estar pensando. Penso como pensaria se alguém ouvisse o que estou pensando. Resumindo, escrevo coisas sem sentido e penso mais do que o saudável (ou o considerado normal),  em estar pensando. Tem vezes em que eu entro em uma logica de raciocínio muito complexa. Funciona como um sonho dentro de um sonho (é, eu também faço isso). É como se  eu oscilasse por um momento para fora da razão, e ao mesmo tempo para um universo em mim. Como se outra realidade fosse possível. Mas essa não seria material. E eu posso ficar totalmente indiferente a realidade. Infelizmente esse estado é muito frágil. É similar ao torpor. Pode me chamar de masoquista se quiser mas, o torpor foi uma das melhores sensações que eu já tive. Eu gosto muito de fugir da realidade e nem preciso me drogar. Os tipos de atividades que me impedem de pensar sobre a (minha) realidade, são os melhores. Eu fico feliz, dês de que eu possa enxergar a situação com certa distância. Se o negócio não me afeta de forma pessoal o suficiente para me deprimir, aborrecer (de verdade) ou qualquer sentimento real, tá ok. Ler, por exemplo, é uma ótima atividade. Por mais que o estado emocional do personagem seja capaz de me influenciar de uma forma absurdamente real, o sentimento ainda não é meu. Além disso, fica difícil pensar quando leio.

Até logo, caros leitores. 

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