Trajeto

        Olá, caro leitor. Antes de tudo peço perdão: tenho consciência de a qualidade dos meus conteúdos decaiu (não que fosse muito bom antes). Mas isso é um blog. "Se nós não temos o luxo de ter apenas boas ideias, só escolhemos entre as ruins". Devo essa frase ao Cassian, personagem do universo de Corte de asas e ruínas. No contexto original, a frase que antecede essa citação é: "Mas isso é guerra". Eu senti que essa frase era perfeitamente aplicável dado ao contexto.

 Com esse post, espero evoluir para algo mais interessante, antes que fique enjoativo. 

Há pouco tempo fiz uma redação por motivos acadêmicos e acho que ela merece um lugarzinho especial aqui, no meu blog. Apesar de não tê-la escrito por motivações próprias, acredito que esse é um tema que deve ser discutido por todos. 


MEDO DE ERRAR



        Por que temos tanto medo de errar? Quando dizemos “seja você mesmo”, não se trata apenas de seguir seu coração e não se importar com as opiniões alheias. Pode até ser que as pessoas lhe digam isso (“seja você mesmo”), mas apenas as palavras não ajudam em nada na tarefa. Para que isso ocorra, para que “seja você”, é necessário compreender a razão de não agir como você mesmo.

      A sociedade torna o erro muito pior do que realmente é. Algo banal vira alvo de zombaria e desdém. Então, consequentemente, passamos a reprimir qualquer ação que possa nos levar de volta àquela situação. A rejeição nos faz questionar nossas qualidades e capacidades. Agir como a maioria, não saber dizer não ou a introversão são formas de não nos expor ao risco de sermos rejeitados e termos nossos erros apontados por terceiros. O ser humano, por viver em sociedade e necessitar de interações humanas, sente a necessidade de ser aprovado. Pela incerteza e insegurança de si, apenas seu próprio juízo de valor não é suficiente. 

      Eu me lembro que, quando eu era pequena, gostava de ver um filme que, vira e mexe, passava na sessão da tarde. No filme “Família do Futuro”, Lewis, após ter “fracassado” em seu projeto de ciências (que na verdade, foi sabotado pelo Cara do Chapéu Coco), embarca em uma viagem ao futuro com um menino (também do futuro) chamado Wilbur, para impedir que seu projeto de ciências seja sabotado. Resumidamente, Lewis, que havia crescido em um orfanato, sonhava em conhecer sua mãe. No fim, ele entende que o que deu errado e o que deu certo em seu passado constitui o que ele é. Se optasse por voltar e apagar a parte negativa, apagaria seu aprendizado. O erro é crucial para o desenvolvimento humano, ele nos ensina e assim podemos crescer. Não adianta nos prendermos ao passado, ou nos sentirmos desmotivados após falharmos, e sim continuarmos seguindo em frente em direção ao futuro. 
 

Espero sinceramente que tenha gostado, tudo aqui e feito para você. Adoraria poder ler suas opiniões, sugestões e críticas. 


Tchau para você também




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Desabafando: Esclarecimentos da sumida.

Amigos

Sra. Autonomia

Estou aqui, não estou?

Sentido da vida

Umas verdades de um senhor alfinete

Jornada do herói

O que eu tenho a dizer sobre: comunicação, sutileza, bons negócios e um pouquinho de manipulação.

Não esqueci, não.